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Com o foco total nas eleições municipais deste ano, o PT em Goiás está de olho em novas composições políticas. Após arrumar a casa nos municípios do interior, a intenção é buscar uma frente ampla com partidos de esquerda e centro. O objetivo é vencer as eleições em cidades consideradas crucias, como Goiânia e Anápolis.

Para a vereadora e presidente estadual, Kátia Maria (PT), as primeiras conversas foram partidos que compõe a federação (PT, PCdoB e PV). Em seguida, o próximo passo foi iniciar o diálogo com outros partidos de esquerda, incluindo Rede Sustentabilidade, PSB, PDT e Psol. Além de legendas do centro político, incluindo o MDB.

“Depois de realizar uma recomposição em direções municipais, com mais de 90 novos diretórios e outras comissões provisórios, vamos iniciar uma rodada de conversas. Estamos praticamente em 246 municípios goianos atualmente, logo vamos uma etapa de cada vez, de presidente estadual para presidente estadual”, explica a vereadora.

Kátia ainda vê que as conversas com o MDB ainda são iniciais, mas destaca que existe um bom relacionado com o presidente estadual e vice-governador, Daniel Vilela (MDB). Por isso, ela defende que seja construído um “processo” para a possível parceria. “Teremos seis meses de muitos diálogos até as convenções partidárias”, pontua.

Já a pré-candidata à Prefeitura de Goiânia, deputada federal Adriana Accorsi (PT), defende que ocorra um diálogo com o MDB. Ela ressalta que os dois partidos possuem um parceria história em Goiânia, além de estarem juntos em nível nacional. Fora que acredita que o apoio da legenda possa alavancar a candidatura.

“Eu estou à disposição para conversar”, frisa Accorsi, em resposta ao Jornal Opção. “Mas respeitamos a parcerias que eles tem com o União Brasil do governador Ronaldo Caiado. Entretanto, esperamos que o diálogo siga no tom amistoso e cresça durante os próximos meses”, acrescenta.

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