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Por que há tantos políticos sendo cotados para ser vice de Bruno Peixoto, pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo União Brasil?

Só há uma ou, na verdade, duas explicações. Primeiro, todos acreditam que o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás será candidato a prefeito da capital. Segundo, os políticos acreditam que ele tem chance de ser eleito.

No momento, fala-se em seis nomes para vice de Bruno Peixoto, em ordem alfabética: Henrique César (Podemos), Jânio Darrot (MDB; ressalve-se que, no momento, é o pré-candidato a prefeito pelo MDB), Josué Gouveia, Luiz Carlos do Carmo (Podemos, mas pode migrar para o MDB), Mayara Mendanha (MDB) e Romário Policarpo (PRD).

Romário Policarpo deve ser candidato a vereador e, em 2026, vai a deputado estadual (se Bruno Peixoto for eleito, poderá ir a deputado federal). A rigor, os dois nomes mais cotados são Luiz Carlos do  Carmo e Mayara Mendanha.

Luiz Carlos do Carmo foi senador e é irmão do maior líder da Assembleia de Deus em Goiás, o bispo Oídes José do Carmo. Ele está cacifado, sobretudo porque há um grande eleitorado evangélico em Goiânia.

Mayara Mendanha é mais cotada para vice porque tem mais trunfos. Primeiro, é evangélica. Segundo, puxa o MDB para a campanha de Bruno Peixoto. Terceiro, sendo mulher do ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, coloca o jovem líder político no centro da campanha.

Com forte presença no meio evangélico, Mayara Mendanha também é articulada politicamente. Nunca fez o tipo primeira-dama tradicional — a acomodada. Gustavo Mendanha tem forte apelo na capital e, nos bairros de Aparecida conectados com Goiânia, é um verdadeiro deus político.

Não só. Pesquisas mostram que, se pudesse ser candidato a prefeito de Goiânia, Gustavo Mendanha teria chance de ser eleito, e até com relativa facilidade. Pesquisas o apresentam na frente dos atuais líderes — Vanderlan Cardoso, do PSD, e Adriana Accorsi, do PT. (E.F.B.)