Sandramara Chaves e Karla Emmanuela vão disputar Reitoria da UFG

01 março 2025 às 21h00

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Há um consenso de que a professora Sandramara Matias Chaves é, ao menos no momento, a “favorita” para a disputa da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Na eleição passada, Sandramara Chaves foi a mais votada. Porém, ao avaliar que não deveria nomear uma professora “ligada” ao PT de Lula da Silva e ao ex-reitor Edward Madureira, o então presidente da República Jair Bolsonaro indicou a professora Angelita Pereira de Lima para o cargo (que, por sinal, não é bolsonarista).
Agora, a comunidade acadêmica da UFG terá a chance de votar (ou não) em Sandramara Chaves. O presidente Lula da Silva, do PT, deve nomear a mais votada.
Há a possibilidade de Sandramara Chaves ser candidata única? A reitora Angelita Pereira tende a não ser candidata. Mas Karla Emmanuela Ribeiro Hora, ex-diretora da Faculdade de Engenharia, será candidata a reitora, com o diretor da Faculdade de Informática, Eliomar Araújo de Lima, na vice. Apontados como “qualificados” e “respeitados” na UFG, são ligados ao grupo dos professores Maria Clorinda Soares (já foi candidata a reitora) e Marcos Gomes da Cunha (da Agronomia).
Sandramara Chaves está participando de reuniões e debatendo seu projeto para a UFG com vários grupos de professores.
Um professor da UFG disse a um repórter do Jornal Opção que a oposição “tem dois bons nomes, os professores Maria Clorinda Soares e Adriano Correia. Mas que a aposta será mesmo em Karla Emmanuela e Eliomar Araújo Lima, que simbolizam a renovação”.
O mestre diz que ouviu do grupo de Maria Clorinda que seria importante lançar um candidato de oposição “para tentar renovar a UFG”.
De acordo com o professor-doutor, Maria Clorinda teria comentado que o grupo de Sandramara “está no poder há 20 anos e que, para o bem da universidade, seria positiva uma alternância de poder”.
O problema, admite o professor, é que a estrutura de Sandramara Chaves “é grande e poderosa”. Seria “uma ‘armada’ praticamente invencível”.
O mestre diz que nada ouviu de Adriano Correia. “Mas há um dado novo na disputa deste ano, em junho: há descontentamento no grupo de Sandramara. Um candidato que operar a partir disso pode conquistar novos apoios.” (E.F.B.)