PF caça financiadores de atos golpistas em Goiás

08 janeiro 2024 às 07h50

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Um ano depois do atentado à democracia promovido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia 8 de janeiro de 2023, balanço do Jornal Opção indica que o estado de Goiás foi alvo da metade das fases da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar os atos de vandalismo ocorridos no dia, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos. Nesta segunda-feira, 8, a PF lança 23ª fase da Operação, com o objetivo de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos.
A PF cumpre hoje mais dois mandados de prisão e de busca e apreensão em Goiás, e até agora goianos estiveram em 12 das 23 fases da Operação. A corporação não divulgou quem são os alvos e de acordo com eles foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.
Para esta fase, foram expedidos, pelo Supremo Tribunal Federal, 47 mandados judiciais (46 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva), nos estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins, Santa Catarina e Distrito Federal. Em Goiás foram dois de busca e apreensão.
As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se tornou permanente. Segundo a PF, “os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”.
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Onde são cumpridos os mandados de busca e apreensão
- Bahia: 2
- Distrito Federal: 5
- Goiás: 2
- Maranhão: 4
- Minas Gerais: 2
- Mato Grosso: 10
- Paraná: 1
- Rondônia: 1
- Rio Grande do Sul: 13
- Santa Catarina: 2
- São Paulo: 1
- Tocantins: 3
Em atualização