Calendário 2024 para eclipses e superluas, segundo a astronomia

07 janeiro 2024 às 13h45

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A astronomia em 2024, assim como em anos anteriores, promete uma profusão de eventos fascinantes. Dentre os fenômenos aguardados, destacam-se 12 chuvas de meteoros, conjunções planetárias, 2 eclipses lunares, 2 eclipses solares e superluas. Para os entusiastas da astronomia, segue uma compilação dos principais eventos que marcarão o ano. Confira abaixo:
Eclipses
- 24-25 de março: Eclipse penumbral da Lua (visível em todo o País)
- 8 de abril: Eclipse solar total (não visível no Brasil)
- 17-18 de setembro: Eclipse lunar parcial (visível em todo o País, de forma tênue)
- 2 de outubro: Eclipse solar anular (visível em boa parte do país como parcial)
Em 2024, teremos 2 eclipses solares: um total (quando a Lua bloqueia toda a luz do Sol), em 8 de abril, e um anular (quando o Sol forma um anel ao redor da sombra da Lua), em 2 de outubro. Ressalta-se que a observação direta de um eclipse solar requer um filtro especial ou métodos indiretos para evitar danos à visão.
O eclipse solar total de abril não será visível no Brasil, ficando restrito a alguns países da América do Norte, na região equatorial do Oceano Pacífico e no Atlântico Norte. Por sua vez, o eclipse solar anular de outubro será parcial no Brasil, proporcionando uma visão peculiar do Sol “mordido” pela Lua em estados da Região Sul, Sudeste (exceto a porção norte de Minas Gerais) e no Mato Grosso do Sul. Algumas áreas da Bahia, Goiás e Mato Grosso também terão a oportunidade de testemunhar o fenômeno.
Quanto aos eclipses lunares, destaca-se o eclipse penumbral da Lua em março, visível em todo o continente americano, incluindo todos os estados do Brasil. Apesar de ser um fenômeno sutil, no qual a Lua escurece levemente ao permanecer na sombra clara da Terra, é um espetáculo interessante para os observadores.
O eclipse lunar parcial de setembro será extremamente tênue, cobrindo apenas 0,08% da Lua, mas será visível em todos os estados do Brasil.
Periélio e afélio
Em 2 de janeiro, a Terra atingiu seu periélio, o ponto mais próximo do Sol, a uma distância de 147 milhões de quilômetros. Esse fenômeno resulta em uma aparência maior do Sol, pois seu diâmetro aparente atinge o valor máximo no ano. Observar diretamente o Sol sem equipamentos adequados pode causar danos irreversíveis à visão, sendo recomendado o uso de métodos de observação indireta.
O afélio, oposto do periélio, quando a Terra está em seu ponto mais distante do Sol, ocorrerá em 5 de julho, a uma distância de 152 milhões de quilômetros, marcando a menor velocidade do planeta durante o ano.
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