Conflito Israel-Hamas: número de mortos chega a 900 em meio a ofensiva continuada

08 outubro 2023 às 13h21

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O conflito entre o grupo Hamas e Israel entrou no segundo dia, neste domingo, 8, com novas explosões que sacudiram a Faixa de Gaza. Até o momento, os ataques dos árabes e a resposta israelense resultaram em um saldo trágico de mais de 900 mortes, de acordo com fontes oficiais e divulgadas pelas agências Reuters e da AFP.
Segundo o governo de Israel, no País, mais de 600 vidas foram perdidas, enquanto na Palestina, as autoridades locais relataram que 370 civis já perderam suas vidas. Tanto os representantes israelenses quanto os palestinos alertam que esses números podem aumentar à medida que o conflito se desenrola nas próximas horas.
Assim, com o crescente números de vítimas fatais e feridos, Israel anunciou que planeja evacuar todos os cidadãos israelenses que residem próximos da Faixa de Gaza, no prazo de 24h. Essa decisão foi tomada no contexto de uma operação de resgate em andamento para libertação de civis feitos de reféns pelo Hamas.
Paralelamente, Tel Aviv continua a realizar ataques contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza. As Forças Armadas israelenses informaram que durante a noite duas salas de operações usadas pelo grupo islâmico foram alvo de bombardeios. Na manhã deste domingo, outros 10 alvos, o que inclui um centro de inteligência, um quartel militar e uma instalação de fabricação de armas e equipamentos militares, também foram atingidos.
O ataque foi assumido pelos fundamentalistas Hezbollah. O grupo classificou o tiroteio como um ato de “solidariedade” ao povo palestino. Os alvos foram três postos militares em uma área conhecida como Fazendas de Shebaa. Essa região é reivindicada pelo Líbano e ocupada por Israel desde 1967.
Ataque surpresa do Hamas
Na manhã desse sábado, 7, o conflito teve início com uma explosão surpresa do Hamas contra Israel. A incursão a Israel foi por meio de lançamento de foguetes e a infiltração de terroristas armados em território israelense. O Hamas alega ter disparado cinco mil foguetes e Israel rebate que foram dois mil.
Em contraofensiva, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança e lançou uma operação contra os terroristas em Gaza. Ele declarou que Israel estava em guerra com o grupo islâmico e mobilizou reservistas para auxiliar nas operações militares.
“A primeira fase [da nossa ação] termina nestas horas com a destruição da maior parte das forças inimigas que penetraram no nosso território”, disse Netanyahu. “Restauraremos a segurança dos cidadãos de Israel e venceremos”, arrematou.
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