Ao completar 89 anos, nesta segunda-feira, 24, Goiânia amplia a fama de uma das cidades brasileiras com o maior número de feiras livres.

Para se ter ideia, a capital conta com mais de 32 feiras especiais regularizadas de comércio, artesanato e alimentação, e outras 122 feiras livres. Por isso, independente do bairro ou do dia da semana, sempre há uma por perto.

É tradição entre os goianienses passear por essas feiras. O hábito tem atraído também turistas de outros estados e de outros países. Seja para comprar artesanatos, bijuterias, roupas ou mesmo para apreciar os pratos típicos de Goiás como a pamonha, o frango com pequi ou o empadão.

De acordo com o diretor de Habilitação de Atividades Econômicas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), André Macalé, há, no momento, mais 16 novos processos para aberturas de feiras especiais.

Dentre as feiras especiais, que são montadas para especificamente para atender determinado segmento, por exemplo, de roupas, como a Feira Hippie ou a Feira da Lua, mais voltada para a alimentação, há também a Feira do Sol, Feira da OVG, Feira do Cerrado e Feira de Antiguidades. Mais recentemente, começaram a funcionar a Feira das Minas e a Feira das Pretas.

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Feira das Pretas acontece em edições especiais e começou ainda durante a pandemia | Foto: Prefeitura de Goiânia

“Essas feiras que chegaram, Feira das Pretas, Feiras das Mães Empreendedores… foi muito significativo. Eu lembro, na época, no decorrer da pandemia, condições financeiras difíceis para muita gente, isso trouxe grande repercussão, pois agregou um extra na vida de muitas mulheres”, destaca Macalé. Ele acrescenta que essa iniciativa foi essencial para muitas famílias manterem a sustentabilidade econômica, por meio do empreendedorismo.

Pauline Arroyo, uma das idealizadoras de uma dessas novas feiras especiais, a Feira das Minas, explicou ao Jornal Opção como ela funciona. “São 120 expositores com categorias diversas como veganismo, artesanato, produtos naturais, comidas e brechós. A feira conta também com apresentações culturais e música ao vivo”, disse. “A Feira das Minas é uma rede de apoio ao empreendedorismo feminino em Goiânia”, emenda.

As edições da feira são realizadas uma vez por mês no Cepal do Setor Sul, dependendo do mês ocorrer também edições pocket no Martim Cererê, isto é, edições especiais.

Confira outras feiras que são sucessos na capital

Feira Hippie

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Feira Hippie na Praça do Trabalhador e Rua 44 | Foto: Prefeitura de Goiânia

Não é por nada não, mas a Feira Hippie é considerada a maior feira de rua da América Latina. A feira a cada ano tem crescido bastante, o último levantamento dá conta de mais de 10 mil expositores, e costuma receber cerca de 80 mil visitantes aos finais de semana. Com esse número dobrando a cada ano.

Feira da Lua

Realizada aos sábados à tarde até a noite, a Feira da Lula é tradicional em Goiânia. A localização dela é em um bairro nobre da cidade e costuma atrair cerca de 10 mil pessoas por semana. O ambiente é familiar, com produtos diversificados e comidas típicas com toque caseiro.

Feira do Sol

Famosa e tradicional, a Feira do Sol é montada na Praça do Sol no mesmo bairro onde é realizada a Feira da Lua. Na feira é oferecido opções de comidas, doces, artesanatos e roupas. Outro detalhe, é que na Feira do Sol também é possível encontrar atrações para as crianças, o que faz da visita um ótimo programa para a família.

Feira do Cerrado  

Outra feira interessante para os goianiense é a Feira do Cerrado, que conta com música ao vivo e muita cultura local. Além disso, os expositores buscam estimular a tradição do Cerrado por meio de muita arte, música e gastronomia. Outro ponto interessante é a promoção do desenvolvimento sustentável do artesanato, incluindo o trabalho do artista e do artesão na economia local.

Feira da OVG ou Bueno

Conhecida como Feira da OVG, por acontecer em frente à sede da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), é outra clássica feira de Goiânia, que vale a pena ser visitada. São cerca de 160 barraquinhas de produtos, que expõem peças de confecção, calçados, artesanatos, bijuterias e mais 25 barracas de alimentos.