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Em greve desde o início deste mês, os servidores administrativos da rede municipal de ensino de Goiânia farão uma nova assembleia na manhã da próxima segunda-feira, 16, em frente ao Paço Municipal. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) havia denunciado judicialmente que trabalhadores de outros órgãos estão exercendo atividades na educação sem o preparo necessário. Em nota, a Prefeitura de Goiânia diz que espera retomar as negociações na próxima semana.

Pelo menos 120 unidades escolares e Centros Municipais de Educação Infantil em Goiânia, de um total de 400, enfrentam interrupções nos serviços devido à greve dos servidores administrativos da Educação, iniciada no início do mês. Não há atividades nesta semana na rede pública de ensino em razão dos dias dedicados à Criança e ao Professor, conhecida popularmente como “semana do saco cheio”.

De acordo com o Sintego, até o momento nenhuma proposta concreta foi apresentada aos trabalhadores pela gestão municipal. A categoria pede o reajuste de 6% no pagamento da data-base de 2023, um novo plano de carreira e a equiparação no auxílio locomoção, que hoje é de R$ 300 e os profissionais pedem que seja de R$ 600, o mesmo valor para professores.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, os direitos já foram adquiridos pelos servidores. “Na atual administração, os administrativos foram beneficiados com a criação do auxílio locomoção de R$ 300 e com o pagamento de três datas-bases que estavam em atraso”, disse em nota. Para repor o quadro de trabalhadores, a administração municipal convocou 465 profissionais de educação que foram aprovados no último concurso para reforçar o trabalho.

A lista dos convocados está disponível no site da Prefeitura de Goiânia. Aqueles que integram a lista devem acessar o portal, escolher a opção Semad/Posse, e marcar o dia e horário para entregar a documentação exigida em edital para a posse na unidade Atende Fácil do Paço Municipal.

Greve na educação em Goiânia

Os servidores administrativos da Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia continuarão em greve por tempo indeterminado. Segundo a deputada estadual e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, a Prefeitura ainda não enviou uma proposta de negociação e, por isso, a paralisação seguirá até o pagamento dos servidores.

Pelo menos 120 unidades escolares e Centros Municipais de Educação Infantil em Goiânia, de um total de 400, enfrentam interrupções nos serviços devido à greve dos servidores administrativos da Educação, iniciada nesta segunda, 2.

Um dos serviços mais afetados pela greve é o de limpeza, já que a maioria dos auxiliares da Prefeitura de Goiânia aderiu à paralisação. Para mitigar esse problema, a administração municipal está deslocando servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para auxiliar na limpeza.

A vereadora Kátia Maria (PT) entrou com uma denúncia junto ao Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Conesan-GO) para expor irregularidades na Escola Goiânia Viva. Segundo a parlamentar, há funcionários de outras secretarias trabalhando na cozinha do CMEI Goiânia Viva. De acordo com a vereadora, o trabalho ocorre sem os devidos cuidados, tais quais vestimentas apropriadas.

A categoria pede o reajuste de 6% no pagamento da data-base de 2023, um novo plano de carreira e a equiparação no auxílio locomoção, que hoje é de R$ 300 e os profissionais pedem que seja de R$ 600, o mesmo valor para professores.

Muitas das escolas que operam em período integral optaram por ministrar aulas em apenas um dos turnos, o que, na opinião de professores e especialistas em educação, prejudica os alunos e pode afetar também as famílias envolvidas.