A expectativa da noite dessa quinta-feira, 28, era a aprovação do projeto que libera o Paço Municipal a captar o empréstimo de R$ 710 milhões. Entretanto, o Ministério Público de Goiás (MPGO) não recomendou a votação. Antes de encerrar a sessão, o presidente Romário Policarpo (PRD) apenas anunciou o retorno de Léo José (sem partido).

Só que um detalhe curioso passou despercebido durante a batalha travada pela base e oposição a respeito do empréstimo. Léo José, que começou o dia sem mandato, poderia votar no texto, caso a matéria entrasse em pauta durante a noite. Enquanto a sessão estava suspensa durante o dia, ele conseguiu autorização para o seu retorno.

Segundo o advogado do parlamentar, Wesley Assunção, a oficialização do retorno para Casa o deixaria apto para votar, mesmo com a sessão iniciada com ele sem mandato. Ele também assumirá automaticamente os cargos que estava antes da cassação. Por exemplo, a presidência na Comissão de Finanças, Orçamento e Economia (CFOE).

Além de presidir a CFOE, Léo José também tinha cargos na Comissão de Constituição de Justiça e Redação (CCJR), Comissão de Trabalho e Servidores Públicos (CTSP) e Comissão da Defesa e dos Direitos da Mulher (CDDM).

Posicionamentos

Léo José aproveitou o retorno para Câmara e retificou que segue apoiando o presidente Policarpo. Ao mesmo tempo, ele também despistou a posição de oposição anterior e pode apoiar matérias da Prefeitura de Goiânia.

“Votei todas as matérias do prefeito que eu e minha equipe consideramos que seriam importantes para a capital”, conta.

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