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A estratégia do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) para as eleições municipais de 2024 deverá seguir um velho conceito conhecido nos estudos da guerra e da política. Em entrevista para o Jornal Opção, a presidente estadual da sigla, Cíntia Dias, destacou que o objetivo é dividir a militância para ocupar mais espaços. Ou seja, não ficar apenas concentrada em setores que já apoiariam o partido no pleito.

“Fizemos um mapa das últimas eleições para vereador e o PSOL teve uma votação expressiva nas primeiras zonas eleitorais de Goiânia”, disse, ressaltando os resultados em regiões mais antigas de Goiânia. “Por isso, nós não podemos ficar concentrados em públicos específicos, como membros da comunidade das universidades”, completou.

Por isso, Cíntia aposta em espalhar a militância do partido pela capital, com enfoque nos movimentos sociais. “Discutimos muito as bandeiras, mas precisamos estar inseridos nessas questões para realizar uma discussão mais materialista. Por isso, nos últimos quatros anos, estamos nos debruçando bastante nesses espaços”, explicou a líder estadual da sigla.

Além diversificar a busca por apoio, a presidente do PSOL também aposta na criação de uma chapa de esquerda para atrair votos de outros segmentos.

Além dela, outros nomes de destaque são da Professora Magda, candidata ao Senado pelo partido no passado; a presidente estadual da Intersindical, Professora Ailma; Igor Dias, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias Urbanas no Estado de Goias (STIUEG), além de Rogério Cunha, liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Fora outros nomes que podem entrar por meio da federação com a Rede Sustentabilidade.