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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), sob comando da secretária Andréa Vulcanis, assumiu a missão de elaborar as propostas que Goiás vai levar à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O evento será realizado em novembro, em Belém, no Pará.

Goiás participará de uma ação conjunta com outros seis estados brasileiros que compõem o Consórcio Brasil Central. Sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, reeleito presidente do consórcio, será realizado um evento durante a conferência para jogar luz sobre o Cerrado brasileiro, as potencialidades do bioma e desafios para o futuro.

Além disso, Goiás também vai apresentar aos representantes globais iniciativas próprias. Por coordenar a Câmara Técnica do Clima da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), o Estado ocupa posição de liderança nas discussões sobre mudanças climáticas em âmbito nacional.

Neste primeiro momento, a Semad atua na elaboração de propostas a partir de documentos técnicos. Esses materiais serão consolidados por meio de um protocolo de intenções, que formaliza um grupo de trabalho interinstitucional.

O titular da Gerência de Mudanças Climáticas e Serviços Ecossistêmicos da Semad, Milvo Gabriel Prevedello Di Domenico, afirma que o objetivo é garantir que Goiás chegue ao evento global não apenas com uma comitiva representativa, mas também com documentos técnicos devidamente elaborados e subscritos por todas as instituições integrantes do protocolo.

“A atuação de Goiás na pauta climática já cruzou as fronteiras do Estado, passamos a articular ações de clima junto de todos os estados brasileiros via Abema e agora, com o Consórcio Brasil Central, o governador também está liderando essa pauta do Cerrado na COP30. Isso é um importante momento, um importante feito”, ressalta Di Domenico.

COP30

A COP30 será um dos maiores eventos climáticos do mundo e colocará o Brasil no centro das discussões sobre mudanças climáticas. A realização em Belém destaca a importância da Amazônia no debate global, mas também evidencia desafios de infraestrutura e organização que precisarão ser superados até novembro de 2025.