Com um ano em Goiânia, fundador da Cerrado Galeria fala sobre o mercado de arte em Goiás

Lúcio Albuquerque é um dos três empresários responsáveis pela fundação da Cerrado Galeria junto com Carlos Dale e Antônio Almeida. Eles são galeristas com décadas de experiência. Albuquerque esteve no Jornal Opção e concedeu uma entrevista exclusiva, abordando principalmente a dificuldade que é viver de arte.

“Hoje São Paulo representa 60% do mercado de arte do Brasil. Como o mercado lá é maior, é natural que muitos artistas migrem”. Por isso, Lúcio explica que o objetivo é justamente manter uma galeria forte e atuante para que essa não seja a única opção dos artistas goianos. “Para que a gente dê condições para o artista escolher ficar aqui”, relata.

“Nós acabamos de completar um ano e a receptividade foi até maior do que a esperada”, disse Albuquerque. A galeria chegou em maio de 2023 em Goiânia, e atualmente representa o mais renomado artista de Goiás, Siron Franco. Além disso, Lúcio comemora o número de visitações que recebem desde a inauguração.

“Nosso grande diferencial é justamente permitir que os artistas daqui vendam os seus trabalhos”. Segundo o entrevistado, as primeiras vendas costumam acontecer na cidade aonde o artista vive e está. Entretanto, é a frequência com que os artistas se apresentam fora de casa que vão construir o seu reconhecimento em outros espaços.

“Nós também percebemos que vários artistas que convivem com o Siron foram estimulados por ele a permanecerem aqui”, conta o galerista. Por fim, ele explica como funciona a carreira do artista e a precificação das obras de arte. Além disso, ele também discorre a respeito da arte goiana.

“Então qual é o nosso plano? Na verdade, nós somos um conjunto de cinco galerias no Brasil. O objetivo é rodar esses artistas no acervo de outras galerias”, compartilha o empresário.

Veja a entrevista completa:

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