O Jornal Opção reportou em agosto o furto do veículo do porteiro José Pereira dos Santos. O carro dele foi levado no Jardim Riviera, em Aparecida de Goiânia. Depois de meses de tentativas de receber parte do valor do bem, que era assegurado, ele foi surpreendido com nove multas registradas no município.

Foi a partir dessas correspondências que José descobriu que o carro estava apreendido no pátio do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Hidrolândia. Os agentes lhe informaram que o carro estava lá desde o dia 8 de agosto – o mesmo dia do furto. O motivo foi que o ladrão foi parado e não possuía habilitação, e para fugir deu a desculpa que iria atrás de um amigo com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para retirá-lo. Nunca retornou. 

Antes disso, no entanto, José relata que teve muita dificuldade junto à segurada, devido às circunstâncias do episódio. Na sequência, mesmo com a informação do paradeiro do carro, precisou esperar pela burocracia da transferência para a Central de Furtos e Roubos até conseguir reaver o bem.

Na data do furto, o porteiro lembra que colhia mandiocas e açafrão em um lote de um amigo, e por estar com as mãos sujas de terra, deixou a chave do veículo pendurada em uma árvore. Ele acredita que era observado e quando se distraiu, foi a chance para o bandido pegar a chave.

Já com o veículo, José brinca que até os alimentos estavam dentro dele. “As mandiocas apodreceram, mas o açafrão ainda está no ponto de ser triturado”, diz.    

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