Um grupo de cinco traficantes e usuários de drogas foi preso durante a Operação Tribunal do Crime, deflagrada pela Polícia Civil (PC) em conjunto com a Polícia Militar (PM). Eles são suspeitos de executar e queimar o corpo de um homem nas proximidades da Rodoviária de Campinas, em Goiânia. Alissandre Silva, de 43 anos, foi conduzido pelo grupo até um lote baldio, onde foi morto a facadas. Depois do homicídio, os criminosos usaram um colchão para atear fogo no corpo da vítima.

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O crime, que ocorreu no dia 16 de novembro de 2023, foi gravado por câmeras de segurança. Marcos Aurélio Brito, de 40 anos, um dos presos durante a ação que durou duas semanas, confessou o homicídio, afirmando ter matado Alissandre por ele ter “mexido” com a esposa dele. 

A polícia, porém, constatou que o usuário foi morto como uma forma de punição por ter furtado uma bicicleta na região. Um homem continua foragido, enquanto que a polícia trabalha para identificar um sétimo suspeito. 

Veja quem são os suspeitos:

  • Marcos Aurélio da Silva Brito, de 40 anos (preso);
  • Ruth Rayellen Alves de Oliveira, de 26 anos (presa);
  • Hellen Rodrigues Costas, de 21 anos (presa);
  • Laryssa Vitória de Assis Vieira, de 21 anos (presa);
  • Ivan Alves, de 20 anos (preso);
  • Carlos Dias Vieira – não teve a idade divulgada (foragido).

Segundo a polícia, antes de ser morto, Alissandre foi levado até um barracão em um lote baldio, onde foi amarrado e “sentenciado” à morte pelo grupo. Testemunhas ouvidas no inquérito policial narraram que o “justiçamento” privado é comum na região. Os usuários que praticam furtos ou outras condutas inoportunas são julgados por outros usuários e traficantes, o que via de regra converge em espancamentos. 

Carlos Dias Vieira está foragido | Foto: Divulgação