Caiado rebate acusações de Gayer sobre operação da PF: “comunistazinho”

28 outubro 2024 às 10h55

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O governador Ronaldo Caiado (PL) se pronunciou neste domingo, 27, após acusações do deputado federal Gustavo Gayer (PL). O parlamentar acusou o governante de estar por trás da operação da Polícia Federal (PF) contra ele. Em resposta, Caiado disse que Gayer deveria assumir as responsabilidade pelos próprios atos e o chamou de “comunistazinho”.
A motivação para o ataque de Gayer, que até chamou Caiado de “canalha”, foi por uma visita recente do governador ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Em vídeo publicado após a eleição, o governante respondeu que foi para tratar sobre o fechamento da mina de Minaçu, já que o magistrado era o relator da matéria.
“Fui ao ministro Alexandre de Moraes porque ele é o relator da matéria (da mina de Minaçu)”, contou Caiado, em vídeo publicado no domingo. “Tive despacho com o ministro dia 22, às 17h30. Olha bem, a decisão do ministro (sobre a operação da PF) já havia sido dada dia 18 de outubro e está aqui”, acrescenta, com o documento em mãos.
Em seguida, o governador chamou o deputado do Partido Liberal (PL) de “comunistazinho”, após Gayer falar que Caiado não terá condições de disputar as eleições presidenciais. “Se eu preciso de aval de um ‘comunistazinho’ como você, qual a credibilidade para saber se posso ou não ser candidato à Presidência da República? Me respeite, rapaz, eu tenho 40 anos de vida pública e não convivo com bandido, nem faço parte de quadrilha”, afirmou.
Por fim, Caiado pediu para que Gayer assumisse as próprias responsabilidades a respeito da operação da Polícia Federal. “Você sabe o porquê o Gustavo Gayer está nervoso? Ele não quer assumir o crime que ele cometeu. Ele tinha consciência de tudo isso”, aponta.
Caiado explicou que esteve no Supremo Tribunal Federal (STF) em uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, relator de uma questão sobre a mina de Minaçu (GO), e que a decisão referente à operação da PF foi tomada antes de sua visita. “A decisão da operação já havia sido dada no dia 18 de outubro. Está aqui”, destacou, mostrando o documento.
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