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Com Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal (STF) e Ricardo Lewandowski como possível ministro da Justiça e Segurança Pública, o presidente Lula (PT) terá mais nove indicações para realizar no Judiciário em 2024. O petista enfrentará desafios para gerenciar possíveis conflitos entre aliados na definição dos nomes, mas isso resultará em um aumento significativo de sua influência, especialmente em seis tribunais.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disputam pela indicação do novo ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho). No fim do ano, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) divulgou a lista sêxtupla de candidatos à vaga de novo ministro. Antônio Fabrício de Matos Gonçalves é apoiado pelo presidente do Senado, enquanto Adriano Costa Avelino é apadrinhado pelo presidente da Câmara.

Já no STJ (Superior Tribunal de Justiça), Lula tem duas vagas para preencher. Quem está de olho nessas cadeiras são os ministros do STF Gilmar Mendes, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Além desses, Lula também terá de escolher quem será o próximo ministro do STM (Superior Tribunal Militar), com a aposentadoria do ministro Lúcio Mário de Barros Góes.

Os nomes dos candidatos serão encaminhadas para votação pelos 33 ministros do STJ em sessão ainda sem data marcada, e formarão as indicações para a escolha de Lula.Nos bastidores, o procurador de Justiça Sammy Barbosa Lopes, do Ministério Público do Acre, desponta entre os mais cotados.

O presidente irá mexer na composição dos tribunais regionais da primeira, segunda e terceira região. As vagas a serem abertas ao longo do ano são: TRF-1 – duas vagas; TRF-2 – uma vaga e TRF-3 – duas vagas.