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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nunes Marques, decretou a nulidade dos votos da chapa do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) nas eleições de 2020. Como consequência, o vereador Léo José (sem partido) deverá ser cassado. Cabe recurso da decisão.

Segundo o advogado eleitoral, Leonardo Batista, a situação é semelhante a da cassação do vereador Paulo Henrique da Farmácia (Agir). Nos dois casos, houve desrespeito à cota de gênero.

“No caso do PTB, três candidatas tiveram as candidaturas indeferidas antes do prazo de substituição”, conta Batista, em entrevista pra o Jornal Opção. “Como o partido não fez nada, sem substituiu as candidaturas ou retirou candidatos homens, o TSE entendeu como desrespeito à cota de gênero. A única diferença com o caso do Paulo Henrique da Farmácia é que dele já não havia prazo para substituição”, finaliza.

Em entrevista para o Jornal Opção, Léo José afirma que foi “pego de surpresa” pela decisão de Nunes Marques. “Me causa estranheza, mas respeitamos, lógico, agora vamos acionar o nosso jurídico e fazer de tudo que estiver em nosso alcance. Não houve apontamentos anteriores desfavoráveis a chapa do PTB, em nenhuma instância”, explica.

Por isso, o vereador pedirá reconsideração do ministro. Além de garantir que buscará todos os recursos jurídicos possíveis para manter o mandato.