O campeão foi o homem-exército Mão Branca. Saiba que uma mulher, Lyudmila Pavlichenk, está na lista dos franco-atiradores mais letais da história

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Mão Branca/Simo Häyhä
Simo Häuhä, o Mão Branca: Sniper da Finlândia | Foto: Reprodução

Entre 1939 e 1940, tropas da União Soviética invadiram a Finlândia, que lutou bravamente. Atiradores de elite e as forças armadas finlandesas atacaram, duramente, os soldados soviéticos. Um franco-atirador, hoje mais conhecido como sniper, matou dezenas de soviéticos, espalhando o pânico entre as tropas.

Entre os snipers finlandeses, um em especial se destacou. Trata-se de Simo Häyhä, o Mão Branca, que teria matado de 505 a 550 militares das tropas de Ióssif Stálin.

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Ivan Sidorenko
Ivan Sidorenki: Sniper da União Soviética | Foto: Reprodução

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), um sniper soviético se destacou. Ivan Sidorenko matou 500 soldados das tropas da Alemanha. Quando os nazistas invadiram Stalingrado e depois tentaram invadir Moscou, a reação dos soviéticos foi assombrosa, de uma coragem inaudita. Sidorenko matou dezenas de alemães. Era tão letal que os nazistas ficaram em pânico. Um tiro, um morto: era a regra deste letal franco-atirador. Há quem o considere como um exército de um homem só.

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Francis Pegahmagabow
Francis Pegahmagabow: Sniper do Canadá | Foto: Reprodução

De origem indígena, Francis Pegahmagabow lutou, na Primeira Guerra Mundial, ao lado dos franceses. Ele era o sniper mais letal do Canadá. Nas batalhas da Frente Ocidental — Ypres e Somme —, consideradas as mais cruéis, semeou o medo entre os inimigos, dados seus tiros certeiros. Ele era o homem-batalhão. Matou 378 soldados da Alemanha e aliados.

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Lyudmila Pavlichenko
Lyudmila Pavlichenko: Sniper soviética | Foto: Reprodução

Sabe-se que cerca de 1 milhão de mulheres serviram no Exército Vermelho, da União Soviética, na Segunda Guerra Mundial. Entre elas havia atiradoras de elite de uma coragem impressionante. Quando Lyudmila Pavlichenko chegava num lugar, todo mundo corria para vê-la. Era uma lenda. Os comunistas a consideravam como uma espécie de, sozinha, um batalhão de elite. Ela atirava e, adiante, se tinha um morto. Os soldados alemães sofreram nas suas mãos. A jovem matou cerca de 309. Vale sublinhar que pode ter matado até mais. Porque nem sempre era possível “contabilizar” os mortos.

Lyydmila Pavlichenko, que era historiadora, morreu, aos 58 anos, em 1974.

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Matthäus Hetzenauer
Matthäus Hetzenauer: Sniper alemão | Foto: Reprodução

Os soldados alemães invadiram a União Soviética, em 1941, com uma brutalidade que impressionou os principais especialistas em Segunda Guerra Mundial. Mataram milhares de soldados e civis (por isso, mais tarde, quando o Exército Vermelho invadiu a Alemanha, os soldados soviéticos cometeram barbaridades. Era uma operação-vingança, desmedida, no geral). Os nazistas tinham vários atiradores de elite, considerados fabulosos. O mais destacado era Matthäus Hetzenauer, que matou 345 soldados em campo de batalha. Um dos tiros letais foi dado a uma distância de 1.100 metros. O nazista era craque e dificilmente errava um tiro.

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Craig Harrison
Craig Harrison: Sniper americano | Foto: Reprodução

O atirador britânico lutou no Afeganistão, numa parceria entre Inglaterra e Estados Unidos. Trata-se de um atirador da elite da elite. Em Helmand, uma província afegã, Harrison matou dois militantes do Taliban. Distância dos tiros: 2.475 metros — o que o havia tornado o recordista mundial entre aqueles que mais mataram em guerras. O recorde anterior — de 2.430 metros —, de 2002, era do canadense Rob Furlong. Porém, em 2017, um atirador canadense matou um membro do Estado Islâmico a 3,5 km. A bala demorou dez segundos para atingir o alvo, e desnorteou os inimigos.

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Josef “Sepp” Allerberger
Josep “Sepp” Allerberger: Sniper alemão | Foto:  Reprodução

O soldado alemão Josef Allerberger, Sepp, foi um dos mais letais da Segunda Guerra Mundial. Austríaco, lutou na Terceira Divisão de Montanha da Alemanha. Em 1943, na luta contra o Exército Vermelho, no front soviético, ele matou 257 soldados das tropas de Stálin. As condições climáticas — 40 graus abaixo de zero — não eram favoráveis. Mas o sniper dificilmente errava um tiro.

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William “Billy” Sing
William Billy Singer: Sniper da Austrália | Foto: Reprodução

Na Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, o sniper australiano William Sing, Billy, matou 200 soldados turcos (o número de mortos pode ser superior, segundo algumas fontes). Ele foi condecorado pela campanha de Galípoli (Batalha dos Dardanelos), na qual lutou de 1915 a 1916. Era considerado um atirador de primeira linha, daqueles que miravam bem e acertavam com alta precisão. E é preciso considerar que as armas de seu tempo não tinham tanta precisão quando as atuais. Noutras palavras, talvez se possa dizer que era um atirador de excelente qualidade e que, se vivesse hoje, é provável que tivesse condições de bater recordes.

Chegaram a colocar um sniper turco para caçá-lo, mas ele escapou,

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Chris Kyle
Chris Kyle: Sniper americano | Foto: Reprodução

Sniper mais famoso e celebrado dos Estados, e talvez do mundo — até por ser mais conhecido (sua história chegou ao cinema), Chris Kyle se tornou um expert do Seals em 1999. No Iraque, onde atuou por muito tempo, ganhou o apelido de “o Diado de Ramadi”. Nesta localidade, ele matou uma mulher que estava armada e com um bebê nas mãos. Ela planejava entregar (ou jogar) explosivos para um grupo de fuzileiros navais. O franco-atirador matou mais de 160 inimigos. É apontado como o campeão dos snipers americanos.

Em 2013, um veterano de guerra com transtornos de estresse pós-traumático o matou. O filme “Sniper Americano” conta sua história.

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Zhang Taofang
Zhang Taofang: Sniper chinês | Foto Reprodução

Não se sabe exatamente quanto soldados o chinês Zhang Taofang matou. Dependendo das fontes, pode ter matado 71 ou 214, e em tão-somente 32 dias. Ele o maior sniper da China.

Durante a Guerra da Coreia, ele foi o atirador mais letal. Tropas chinesas e das Nações Unidos lutavam para controlar uma colina estratégica e ZhangTaofang era a arma letal da China na batalha. Quase não errava um tiro.

O texto acima é inspirado no “Top 10 snipers mais mortais da história” (pode ser localizado na internet), de Adriano S. Lucas. Usamos também referências de livros.

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