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Secretária da Fazenda defendeu a tese do Estado Mínimo durante audiência pública para discutir nova Lei Estadual de Responsabilidade Fiscal na Alego

Ana Carla Abrão defendeu a privatização da Celg | Foto: Alexandre Parrode / Jornal Opção
Ana Carla Abrão defendeu a privatização da Celg | Foto: Alexandre Parrode / Jornal Opção

A secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, defendeu a tese do Estado Mínimo durante audiência pública para discutir a nova Lei Estadual de Responsabilidade Fiscal, realizada nesta quarta-feira (19/8).

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Na Assembleia Legislativa, a economista afirmou que “o Estado é um péssimo empresário” e que deve servir bem a sociedade apenas “nas atribuições básicas”. “Quanto menor for o Estado, mais eficiente é”, defendeu.

Após receber as considerações feitas pela presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz, a secretária explicou que todas as medidas do ajuste fiscal estão sendo feitas para garantir um melhor e mais eficaz funcionamento da máquina pública.

Para tanto, não só as medidas de austeridade nas contas, mas também a privatização de alguns órgãos vão ajudar a dar fôlego à administração. “Vejo a oposição falando que a privatização da Celg é entrega do ‘patrimônio dos goianos’. A Celg é uma restrição para o crescimento do Estado. Ficou obsoleta, não tem condições de acompanhar nosso crescimento”, lamentou Ana Carla.

Ainda segundo a secretária, o discurso é muito político e é preciso “pensar na sociedade”: “Não é muito melhor a iniciativa privada assumir o comando da Celg, fazendo com que a empresa cresça e proporcione desenvolvimento?”.