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CPI Diligências Goiás MST

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados sobre o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) realizou, nesta segunda-feira, 14, diligências na Fazenda São Lukas, em Hidrolândia. Segundo a deputada Magda Mofatto (PL), que esteve no local, as pessoas no acampamento vivem em condições precárias e são usadas como “massa de manobra”.

A visita à fazenda começou com confusão após a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) ser impedida de participar da reunião. Um vídeo divulgado nas redes mostra o momento em que Mofatto diz a Accorsi que ela não poderia passar.

Em postagem nas redes sociais direcionada para Accorsi, Mofatto justificou que a reunião ocorreu a convite do prefeito de Hidrolândia, e que a deputada petista foi liberada para entrar momentos depois.

Sobre a visita ao acampamento, a Mofatto disse que maioria das pessoas que estão assentadas frequentam o local “esporadicamente”. “Vimos mais de 300 pessoas lá dentro em condições precárias, sem higiene, em barracas de lona, sem condições nenhuma, sem escola, sem comida, nada. Apenas usadas como massa de manobra”.

Já Accorsi, após a confusão, destacou que era membro titular da CPI e publicou um vídeo dizendo que o diálogo é “a ferramenta da transformação social”. A parlamentar chamou de intolerância a prática de criminalizar movimentos sociais. “A intolerância é prática dos outros”, disse.

Também estiveram na visita os deputados Gustavo Gayer e Mauro Rubem.

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