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O veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) a alteração do nome da Avenida foi mantido pela Câmara Municipal; dois emedebistas mantiveram o veto e o vereador Dr. Gian não participou da sessão

O presidente do MDB e pré-candidato à vice-governador por Goiás, Daniel Vilela, defendeu nesta terça-feira, 22, o legado do ex-governador Iris Rezende (MDB) após a Câmara Municipal de Goiânia manter o veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) à alteração do nome da Avenida Castelo Branco para “Avenida Iris Rezende Machado”. A derrubada do veto foi rejeitada na Casa por 28 votos a oito, inclusive com dois votos emedebistas e uma ausência, do vereador Dr. Gian.

“É lamentável que os vereadores de Goiânia tenham rejeitado o projeto que daria o nome do nosso grande líder Iris Rezende à Avenida Castelo Branco. A Câmara erra – e principalmente os vereadores do MDB -, ao não conceder tal honraria àquele que tanto fez por Goiás e por Goiânia”, critica o emedebista ao lembrar que dois parlamentares da sigla, Henrique Alves e Kleybe Morais votaram contra a homenagem a Iris Rezende.  O líder do partido ainda faz questão de ressaltar que a homenagem ao ex-governador, que faleceu no final do ano passado, seria ainda mais oportuna por causa do histórico de Iris, que foi ministro da Agricultura, com notoriedade internacional pela modernização do setor. A avenida, no entanto, permanecerá com o nome de um ditador.

“Me junto a todos os goianos que, mesmo com este revés, não medirão esforços para manter sempre vivo o legado de Iris, sua biografia irretocável, seu currículo como tocador de obras e de ferrenho defensor dos menos favorecidos. Seguimos praticando, como ele nos ensinou, a boa política”, concluiu o presidente da sigla.  

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A ausência de Dr. Gian e os dois votos pela manutenção do veto foram, inclusive, o estopim para o pedido de “renúncia” de Clécio Alves (MDB), autor da matéria, ao cargo de líder do MDB na Câmara. O político fez o pedido durante a votação e teceu duras críticas aos parlamentares emedebistas, que sequer participaram da sessão, “somem quando tem votação importante”. Ao anunciar a saída da liderança, Clécio Alves afirmou não ter se sentido respeitado pelos colegas de partido. “Eu me senti humilhado, não sou mais o líder do MDB nessa Casa”, declarou. Ao todo, a Câmara atualmente conta com seis vereadores do MDB: Clécio Alves, Anselmo Pereira (novo líder do governo Rogério Cruz), Henrique Alves, Dr. Gian, Izidio Alves e Kleybe Morais. Anselmo, Clécio e Izídio foram favoráveis a derrubada do veto.