Detran-GO vai se reunir com prefeitura para discutir regulamentação de patinete elétrico
10 abril 2019 às 16h45

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Segundo departamento, enquanto não há posicionamento, deve ser utilizada resolução do Contran

Os patinetes elétricos que desembarcaram em Goiânia, no dia 22 de março, no setor Marista e Bueno, já estão em Brasília há três meses. Porém, lá os equipamentos caíram no radar do Departamento de Trânsito (Detran) local, que acusou que sua circulação não é regulamentada.
No Distrito Federal, os equipamentos circulam entre carros, ônibus e caminhões, nas ruas, e entre pedestres, nas calçadas. Por aqui, segundo secretário de Planejamento Urbano, Henrique Alves, na época do lançamento, os patinetes não poderiam ser utilizados nas vias, somente em ciclovias e ciclo rotas (até 20km/h) e nas calçadas, até 6 km/h.
Regulamentação
Em nota, o Detran-GO afirmou que já existem previsões de reuniões para discutir sobre a possibilidade de regulamentação do patinete elétrico com a Prefeitura. “Enquanto não ocorre, segue conforme resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)”.
Esta está inserida no artigo 2º da Resolução 465/2013 do órgão, “que estabelece a equiparação dos veículos ciclo-elétrico, aos ciclomotores e os equipamentos obrigatórios para condução nas vias públicas abertas à circulação. Segundo as normas, a circulação desses veículos é permitida ‘somente em áreas de pedestres, ciclovias e ciclo faixas’”.
Ainda conforme a letra da Lei, é preciso “respeitar a velocidade máxima de 6 km/h em áreas de circulação de pedestres; velocidade máxima de 20 km/h em ciclovias e ciclo faixas; e uso de indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna dianteira, traseira e lateral incorporados ao equipamento”.
Recomendações
Existe, ainda, uma cobertura de seguro em caso de acidentes. Mas a empresa responsável pelos patinetes recomenda um usuário por vez e o uso constante de capacete. Os patinetes elétricos, disponibilizados pelo aplicativo Grin, para Android e iOS, oferecem dez minutos de passeio gratuito e, após o experimento, R$ 3 para o desbloqueio e primeiro minuto, mais R$ 0,50 por minuto seguinte.