A Fifa, sediada em Zurique, na Suíça, revela em uma exposição temporária no Museu da entidade que a camisa da Seleção Brasileira foi apropriada pela extrema-direita e por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A exposição, intitulada “Designing the Beautiful Game”, que significa, em tradução livre, Projetando o Belo Jogo, foi aprovada pela própria Fifa, e a descrição das peças foi redigida pela entidade.

As camisas em destaque são a branca, lançada em 2019 com detalhes em azul, em referência ao uniforme utilizado pela Seleção até 1950, e a verde e amarela que foi adotada nos anos seguintes daquela década.

O Museu da Fifa explica que as cores distintivas verde e amarela da camisa foram erroneamente associadas à política, sendo “apropriadas por apoiadores do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro”.

“Novas gerações e contextos trazem novos significados a cores. Na Copa América de 2019, a icônica camiseta amarelo canarinho do Brasil foi substituída pela edição comemorativa do histórico conjunto branco e azul, enquanto levavam o título para casa. Em anos recentes, o distintivo conjunto brasileiro amarelo e verde se confundiu com a política ao passo que a camisa foi apropriada por apoiadores do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro”, diz a legenda.

Legenda que aparece ao lado das camisas | Foto: Reprodução/Fifa

É importante ressaltar que essas peças não fazem parte da exposição permanente do Museu da Fifa, que aborda a história e cultura do futebol internacional e dos torneios da federação.

Elas estão inseridas nesta exposição especial, em colaboração com o Design Museum de Londres, mas com curadoria do Museu da Fifa. A exposição estará em exibição até 25 de fevereiro.

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