O 1º Congresso Nacional de Intelectuais, realizado há sete décadas, e seu impacto duradouro no cenário intelectual e cultural do país é o centro do debate que vai ocorrer na próxima terça-feira, 4, às 19h, em Goiânia. O Porto do Escritor em Goiânia será palco para a Mesa Redonda: “70 anos do 1º Congresso Nacional de Intelectuais (história e legado)”. O encontro reunirá três renomados intelectuais brasileiros para uma discussão profunda e reflexiva sobre o impacto e a relevância deste congresso histórico.

Na mesa estarão o prestigiado escritor Gilberto Mendonça Teles, conhecido por sua vasta contribuição à literatura brasileira, Francisco Barros, jornalista com diversas publicações sobre a história política e cultural do Brasil, e Fernando Santos, crítico literário e professor universitário.

“O Primeiro Congresso Nacional de Intelectuais foi um dos eventos culturais mais importantes do Brasil na década de 1950. Para cá vieram Intelectuais de todo o Brasil, além de representantes de nove países (Chile, Paraguai, Uruguai, Argentina, Costa Rica, Haiti, Senegal, Portugal e Itália). Entre os Intelectuais estrangeiros, sobressaiu o poeta e diplomata Pablo Neruda”, destaca Francisco Barros.

Congresso de intelectuais

O 1º Congresso Nacional de Intelectuais, ocorrido em 1954, foi um marco na história brasileira, reunindo grandes nomes da literatura, das artes e das ciências sociais para debater o papel dos intelectuais na construção de um Brasil mais justo e desenvolvido. Setenta anos depois, a mesa redonda promete revisitar esses debates e refletir sobre seu legado contemporâneo.

O Porto do Escritor fica na Rua 21, 262, no Centro de Goiânia, e é um espaço cultural conhecido por promover eventos literários e culturais de alta relevância.

“Ao completar 70 anos de sua realização este evento precisa ser lembrado e resgatado, uma vez que ele colocou Goiânia no centro do debate cultural. Permitiu o intercâmbio de uma cidade ainda provinciana com os grandes temas da agenda cultural mundial”, explica Francisco. “ao parafrasear. Conforme o debatedor, naquele evento se discutiu a preservação da cultura nacional e projetou o nome da jovem capital goiana para além fronteiras. “O Congresso de Intelectuais foi, como bem lembrou o nosso escritor Bernardo Élis, a nossa Semana de Arte Moderna”, finalizou Barros.

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