Exército determina prisão domiciliar para 38 militares em caso do furto de armas em São Paulo

09 janeiro 2024 às 15h23

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O Exército tomou medidas administrativas contra 38 militares envolvidos no roubo de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, localizado em Barueri.
De acordo com o Comando Militar do Sudeste, a sanção administrativa resultou em prisão disciplinar com duração que varia de um a 20 dias.
A descoberta do desaparecimento das armas do Arsenal de Guerra em Barueri ocorreu durante uma inspeção em 10 de outubro do ano passado.
Ficou constatada a ausência de 21 metralhadoras, 13 de calibre .50, capazes de abater aeronaves, e oito de calibre 7,62. Até o momento, 19 foram recuperadas.
Em 19 de outubro, a polícia do Rio de Janeiro encontrou oito dessas metralhadoras no bairro Gardênia Azul, zona oeste da capital fluminense.
Dois dias depois, a Polícia Civil de São Paulo localizou outras nove metralhadoras. Em novembro, mais duas foram recuperadas no Rio de Janeiro.
O Comando Militar do Sudeste, por meio de comunicado, informou que o inquérito policial militar instaurado para investigar o caso foi prorrogado excepcionalmente pela Justiça Militar da União, “por se tratar de um caso que demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas”.
Além disso, não foi informado por quantos dias foi prorrogado o inquérito, que corre sob sigilo do Exército.
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