Feirantes da Praça do Trabalhador cobram informações da prefeitura sobre reforma no local
19 março 2019 às 11h34

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Comerciantes não sabem quando a obra terá início, nem se serão remanejados durante revitalização

A primeira audiência pública para discutir a revitalização da Praça do Trabalhador aconteceu na última segunda-feira, 18, na Câmara Municipal de Goiânia. O objetivo da reunião foi debater a dinâmica das obras e os impactos que podem causar aos feirantes locais. Estiveram presentes representantes da Prefeitura e dos comerciantes.
Segundo o vereador Paulo Magalhães, os trabalhadores da região não foram notificados sobre a obra, e o encontro seria uma forma de dialogar com essas pessoas. No entanto, para a presidente da Associação da Feira da Madrugada, Patrícia Mendes, a audiência não teve um resultado satisfatório: “Ficou o dito pelo não dito”.
Patrícia informou ao Jornal Opção que não receberam uma posição concreta: “A licitação já foi ganha, a obra vai acontecer, mas não sabemos como e nem quando”. Para a presidente da Associação, a falta de informações concretas por parte da prefeitura prejudica muito os comerciantes, e eles temem que sejam avisados sobre o início das obras de forma repentina.
Além da Feira da Madrugada, estão alocados na Praça do Trabalhador, comerciantes da Feira Hippie, que segundo Patrícia, são em maior número. “Não acho que uma obra dessa dimensão, com custo previsto de R$ 3 milhões, possa ser executada enquanto os feirantes ocupam parte do espaço, conclui”.
Patrícia ressalta que caso a revitalização tenha início no segundo semestre deste ano, o impacto sobre os feirantes será enorme, uma vez que o comércio no local é movimentado pelas festas de fim de ano.
Uma nova reunião será solicitada pelo vereador Paulo Magalhães, com data prevista para a próxima segunda-feira, 25, desta vez com a presença do prefeito Iris Rezende. Nela, será pontuada a condução da obra, se será geral ou por etapas, além do possível remanejamento das feiras que acontecem na Praça do Trabalhador.