A general estadunidense Laura Richardson, primeira mulher a comandar o exército dos Estados Unidos, demonstrou preocupação com a competição estratégica pela América do Sul. Durante evento do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, ela citou as “intenções malignas” da Rússia, China, Irã e Hamas para o Brasil.

“As atividades do Hezbollah (na América Latina) obviamente são uma preocupação”, disse. A citação ao grupo ocorreu após movimentos da China e Rússia na região, como as viagens do ministro das relações exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, para Venezuela, Cuba e Nicarágua em abril.

Ao falar sobre as intenções malignas dos adversários dos EUA na região, ela lembrou ainda do navio de guerra iraniano que fez um giro global e chegou a atracar no Rio de Janeiro em março.

“Estamos vendo uma tendência de aumento de ações na região também por parte de nossos concorrentes estratégicos e, novamente, é muito preocupante, porque acho que a região está insegura e instável e nós podemos fazer melhor neste momento vulnerável para nós mantermos fora concorrentes estratégicos, que têm intenções malignas”.

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