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Informações prévias de amigos e parentes são que o policial estava em surto psicótico

O policial federal Lucas Valença foi morto a tiros ao tentar invadir uma fazenda em Buritinópolis, a cerca de 460 quilômetros de Goiânia e 260 de Brasília, nessa quarta-feira, 2. O proprietário do local, Marcony dos Anjos, relatou à polícia que por volta das onze e meia da noite estava em casa com a mulher e a filha de 3 anos, quando ouviu barulhos em volta da propriedade. “Uma gritaria com diversos xingamentos, falando que naquela casa havia um demônio”, cita trecho da ocorrência.  

Na sequência, o policial teria desligado o padrão de energia elétrica e arrombado a porta da residência. Segundo o dono, já no escuro, ele teria pedido que Valença saísse, porém, não foi atendido. Com medo, fez um disparo de espingarda contra o invasor e, quando restabeleceu a energia, percebeu que havia atirado no policial federal. Então, acionou a Polícia Militar. 

Trecho do boletim policial informa ainda que “segundo relatos de amigos e parentes, a vítima era policial federal e se encontrava em surto psicótico desde o dia anterior”. Valença ficou conhecido pelo perfil hipster e era chamado também de lenhador da federal. Durante a Operação Lava Jato, ele teve a primeira aparição escoltando o ex-deputado Eduardo Cunha. 

A última aparição dele em destaque foi em 2021, quando participou das buscas do fugitivo Lázaro Barbosa, nos municípios goianos do Entorno do Distrito Federal. O policial participou de inúmeros programas de televisão e era muito ativo nas redes sociais.