Idealizada por Lisandro Nogueira e Gerson dos Santos, 16ª edição da mostra ‘O Amor, a Morte e as Paixões’ começa nesta quinta

Em sua 16ª edição, a mostra O Amor, a Morte e as Paixões começa nesta quinta-feira, 20. O evento foi idealizado pelo professor Lisandro Nogueira e Gerson dos Santos, um dos grandes nomes do audiovisual goiano. A primeira edição, no início dos anos 2000, aconteceu no Shopping Bougainville.

Em sua residência, o professor Lisandro recebeu a reportagem do Jornal Opção para conversar sobre as origens e a importância da mostra, que é figurinha carimbada todos os anos em Goiânia.

De acordo com o professor, a ideia surgiu após ele fazer parte de cineclubes desde os anos 80. “Fazíamos exibição de filmes e debates desde a década de 80. Então pensei em levar a ideia para Gerson dos Santos em 2001 e, como o Lumiere havia comprado duas salas no Shopping Bougainville e então criamos a mostra”, explicou.

Lisandro conta que a princípio a mostra não tinha um nome definido. “Eu tinha visto um filme francês que falava de sexo e morte. Então, quando estava em São Paulo, sugeri o nome ‘O Amor, a Morte, as Paixões e o Sexo’. Gerson fico empolgado com o nome de mandou para a gráfica confeccionar o banner da mostra. Porém, a gráfica, que era de um pastor protestante, tirou o ‘Sexo’ do nome e a mostra passou a se chamar assim”.

O Amor, a Morte e as Paixões

O professor conta que a primeira edição contou com 17 filmes e aconteceu no Shopping Bougainville e que em seguida foi transferida para o cinema do antigo Banana Shopping no centro de Goiânia. “Quando estávamos preparando a edição de 2022, o shopping acabou pegando fogo e, então, decidimos mudar para o CineX, onde acontecerá esse ano”.

Segundo o professor, o evento deste ano será o maior até o momento. “Mesmo com 180 lugares apenas, já que o CineX é um cinema pequeno mas extremamente confortável, a expectativa é de grande público. Além disso, conseguimos parceiros para a mostra como a Secult, Goyazes, Equatorial, entre outras. Esse ano serão 85 filmes de 31 países, incluindo curtas goianos e filmes nacionais”, afirmou.

O professor fala que a mostra deixou de ser um evento onde se vai para ver filmes e se tornou um local para se encontrar e conhecer outras pessoas. “Estamos muito convictos de que teremos grandes públicos por Goiânia ser uma cidade cosmopolita, o que deve fazer com que tenhamos um público cada vez maior”, diz.

Curadoria

“Acompanho o circuito comercial comum e assisto todos os filmes possíveis. Vou em festivais, acompanho muito streaming, então estou sempre colhendo. E, no fim, montamos a lista e vamos atrás de distribuidores de filmes para exibir na mostra”, Lisandro explica como é a curadoria.

A 16ª edição da Mostra é realizada com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, com patrocínio da Equatorial. O evento ainda conta com apresentação do SESC – Fecomércio e Arquivo Total, e ainda apoio da Adufg – Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás; Instituto Unimed e Saneago.

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