Índices de aprovação têm leve melhora, mas rejeição a Temer segue alta
20 dezembro 2017 às 11h56

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Pesquisa CNI-Ibope mostra que 88% dos brasileiros reprovam governo do PMDB, considerado “ótimo” ou “bom” por apenas 6%

A aprovação do presidente Michel Temer (PMDB) sofreu leve oscilação positiva na última pesquisa CNI-Ibope do ano, divulgada nessa quarta-feira (20/12).
De acordo com o levantamento, o percentual dos entrevistados que consideram o governo “ótimo ou bom” passou de 3%, em setembro, para 6%, em dezembro. Já o percentual dos que consideram o governo regular subiu de 16% para 19%.
Por outro lado, segue maioria absoluta o grupo dos que classificam o governo como “ruim ou péssimo”: 74%, ante 77% aferidos há três meses. Apesar da pequena mudança nos números, vale destacar que a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Assim, não é possível dizer que houve, de fato, uma “melhora” na imagem do peemedebista, nem tampouco no governo. Foi dentro da margem de erro que variou, por exemplo, a aprovação da maneira de governar de Temer, que era de 7% e, agora, 9%. Os que desaprovam variaram de 89% para 88%.
Já a confiança no presidente subiu de 6% para 9% em dezembro. O número dos que não confiam passou de 92% para 90% e o restante não respondeu.
Veja abaixo:

Nada a comemorar
Apesar da pequena variação positiva, o presidente Michel Temer (PMDB) não tem muito o que comemorar: a pesquisa CNI-Ibope mostrou que 69% dos brasileiros esperam que o restante do governo seja “ruim” ou “péssimo”. É verdade que o percentual é mais baixo do que o de setembro, quando foi aferido o índice de 72%. De qualquer forma, apenas 7% disseram ter esperança no próximo ano.
Segundo o levantamento, praticamente seis em cada dez brasileiros avalia que o governo da presidente deposta Dilma Rousseff (PT) era melhor que o do peemedebista. Por outro lado, 10% acham que as coisas estão melhores hoje.
Não houve mudanças significativas, entre setembro e dezembro, nas nove áreas de atuação do governo avaliadas na pesquisa. Todas as áreas são desaprovadas por pelo menos 75% dos entrevistados.
A pesquisa CNI-IBOPE ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre os dias 7 e 10 de dezembro. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados.