A indústria goiana registrou aumento de 10,4% em fevereiro deste ano, se comparado ao mesmo período de 2023. O décimo aumento consecutivo fez com que o comparativo acumulado dos últimos 12 meses chegasse a 7,3%, conforme a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em contrapartida, a produção goiana caiu 2,4% em fevereiro, na comparação com janeiro de 2024. Com isso, a indústria goiana registra um segundo mês de queda após oito meses consecutivos de alta, na série com ajuste sazonal. A queda também foi observada na indústria nacional, que caiu 0,3% em fevereiro, na série com ajustes sazonais, ou seja, na comparação com o mês imediatamente anterior. 

Alimentos e petróleo puxam alta

Segundo o IBGE, a variação na indústria goiana foi puxada pelas maiores altas do mês, sendo: fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (84,2%) e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (82,0%). 

A principal atividade no mês, devido ao peso na produção industrial do estado, foi a fabricação de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, maionese, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas e resíduos da extração de soja), que subiu 15,8% em fevereiro, contribuindo com 7,49 pontos percentuais do avanço total observado no estado. 

Por outro lado, a atividade de confecção de artigos do vestuário e acessórios apresentou queda de 15,5% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês em 2023. De forma mais acentuada, a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos apresentou queda de 29,2% no mês. Ambas tiveram grandes influências negativas na composição da taxa de variação da indústria geral goiana.