Crise do HMI já teria sobrecarregado Cais Campinas, com um aumento de 40% nos atendimentos

Secretária Fátima Mrué | Foto: Lívia Barbosa / Jornal Opção

Em audiência que debate saúde pública em Goiás, realizada na manhã desta quinta-feira, 9, na Assembleia Legislativa (Alego), o superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde, Sílvio Queiroz, afirmou que o município de Goiânia não concorda com a interdição do Hospital Materno Infantil (HMI).

Segundo Queiroz, a secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, entende a dificuldade do Materno Infantil, e a SMS tem tomado medidas que vêm a conta-gotas contribuir para desafogar a unidade. “A crise do HMI sobrecarregou nossos serviços, principalmente o Cais Campinas, com um aumento de 40% nos atendimentos”, observou.

O superintendente informou ainda que a SMS realizou processo de credenciamento para contratação de novos pediatras, mas com baixa adesão. Ele explicou que o município pretende pulverizar a pediatria em 24 regionais da Capital. Além disso, informou que a inauguração da Maternidade Oeste está agendada para 24 de outubro. A unidade irá atender em cirurgia cardíaca.

Crítica

Presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves afirma que a entidade vê com preocupação a ameaça de fechamento do HMI, e critica a gestão feita por organização social. “Já estão há quase seis anos e não houve melhora”, salienta.

A sindicalista afirma ainda ser contrária à mudança do HMI para outro local da cidade. “É uma história de 50 anos. Concordamos que mude, mas provisoriamente. O importante é que seja feita a manutenção adequada daquele prédio.”