John Kennedy: o primeiro presidente católico dos Estados Unidos quase esquentou a Guerra Fria

05 junho 2024 às 08h52

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“Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer pelo seu país” As palavras de John Kennedy no dia de sua posse como o 35º presidente norte americano trouxeram ânimo principalmente para os mais jovens. Kennedy foi eleito pelo Partido Democrata e se tornou também o primeiro católico a assumir a Casa Branca. Por isso, quando ele se encontrou com o Papa Paulo VI no Vaticano, em 1963, todo mundo queria ver se o presidente dos Estados Unidos iria beijar o anel de pescador do Sumo Pontífice. Se Kennedy fizesse isso, poderia ser interpretado como submissão à Igreja Católica. Quando os dois se encontraram, o cumprimento foi um simples aperto de mão.
John Fitzgerald Kennedy nasceu em 29 de maio de 1917 e governou a maior potência capitalista do mundo entre 1960 e 1963. Seu mandato foi marcado pela Guerra do Vietnã e a Crise dos Mísseis em Cuba. A Guerra Fria quase esquentou. Jaqueline Kennedy, sua esposa, levou beleza e elegância para a Casa Branca. Os filhos Caroline e John Kennedy Jr. eram sempre fotografados com os pais. O mais novo não saía do Salão Oval enquanto o pai telefonava para assessores ou outros líderes mundiais.
No final de 1963, John Kennedy preparava sua campanha pela reeleição. Em 22 de novembro, ele e sua esposa Jaqueline desembarcaram em Dallas, no Texas. Ele queria melhorar sua popularidade naquele estado. Enquanto a limusine presidencial desfilava em Elm Street, John Kennedy foi atingido por dois tiros. Ele morreria horas depois. O experiente jornalista da CBS, Walter Cronkite anunciou a morte do presidente com a voz embargada e lágrimas nos olhos. Naquela hora não se podia fazer mais nada pelo país a não ser chorar a morte de John Kennedy.