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Religioso teve também processo arquivado no Superior Tribunal de Justiça no último dia 18 

Na sequência do arquivamento do processo no Superior Tribunal de Justiça (TJ-GO), no último dia 18, padre Robson de Oliveira, 48 anos, teve os processos que tramitavam na Justiça goiana também arquivados nesta quinta-feira, 28. A decisão foi da juíza Placidina Pires, da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organizações Criminosas. 

Além do arquivamento da ação penal contra o religioso, a magistrada inutilizou de todo o material coletado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) referente à investigação, que começou em 2018 acerca da atuação do padre na presidência da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) e na reitoria da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade. Após a vitória no STJ, padre Robson fez um pronunciamento nas redes sociais, dizendo que perdoava “os acusadores”.

Essa decisão está ligada diretamente ao trancamento imediato da investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-GO feita no Tribunal de Justiça de Goiás, pela Primeira Câmara Criminal, em outubro de 2020, o que inviabiliza recursos contra a decisão em instâncias superiores.

Placidina Pires determinou ainda o arquivamento do procedimento que motivou a Operação Vendilhões, de todas as medidas cautelares, quebra de sigilos e mandados de busca e apreensão contra padre Robson e demais citados na ação e com medidas cautelares. A sentença designa que todos tenham os nomes retirados de cadastros relacionados aos procedimentos no sistema da Justiça e que sejam devolvidos bens apreendidos, sequestrados ou bloqueados dos investigados.