Segundo o MP, a solicitação foi criada por questões de segurança

A pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) vetou a transmissão virtual do júri do caso Valério Luiz. Segundo o MP, a solicitação foi criada por questões de segurança e para não “expor desnecessariamente e casuisticamente” todos os envolvidos no ato judicial. A sessão teve início às 8h30 e não tem horário certo para terminar.

A requisição do Ministério Público foi feito na tarde de sexta-feira, 30. O documento é assinado pelos promotores Maurício Gonçalves de Camargos, Sebastião Marcos Martins e Renata de Oliveira Marinho e Sousa.

Na solicitação, os promotores afirmaram que o MP não foi devidamente cientificado da transmissão no Youtube. Segundo a argumentação, o ato poderia expor “desnecessariamente” os envolvidos no julgamento.

O pedido foi acatado pelo juiz Lourivaldo Machado na manhã desta segunda-feira, 2, momentos antes de o julgamento começar. Também não é permitida a participação da imprensa, familiares dos envolvidos e público em geral.

Crime

Valério Luiz foi morto a tiros no dia 5 de julho de 2012, na Rua C-38, no Setor Serrinha, em Goiânia. Ele estava dentro do próprio carro, saindo da rádio em que trabalhava, quando foi baleado por um motociclista que passou pelo local.

Em 27 de março do mesmo ano, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou os cinco pelo mesmo crime.

A defesa de Urbano, Ademá e Djalma afirmou que os clientes se declaram inocentes e que espera “que o debate seja leal e ocorra numa atmosfera serena e franca”. Já a defesa de Marcus Vinícius informou que não vai se pronunciar.

A defesa de Sampaio informou que “ficará mais uma vez demonstrado não haver sequer indícios que incriminem ou liguem o Sr. Maurício Sampaio ao crime”. No entanto, a equipe acredita que “o júri ainda poderá ser suspenso diante das ilegalidades procedimentais”.