CBF ofereceu assessoria jurídica ao jogador para que se chegue a um desfecho o mais rápido possível

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A CBF ofereceu assessoria jurídica ao jogador Neymar após a acusação de estupro, segundo informações do Estadão. O objetivo, conforme o coordenador Edu Gaspar, é chegar a um desfecho o mais rápido possível “e da melhor forma possível”.

Ainda segundo o dirigente, a orientação a ele é estar “100% à disposição”, quando o assunto for este tema. O coordenador, que disse não ter visto integralmente o vídeo publicado por Neymar no sábado, 1, à noite – este foi retirado do ar – afirmou que “a primeira coisa que fiz quando soube foi buscar uma assessoria jurídica junto à CBF”. A ideia central é me ajudar nas decisões, obviamente por não entender todos os processos perante delegado e juiz.”

Edu adiantou, também, que a equipe jurídica do jogador foi orientada a manter contato com a assessoria disponibilizada pela CBF.

Laudo

O UOL Esporte divulgou, nesta tarde, um laudo médico de exames realizados pela mulher que acusa o craque de estupro. O documento, feito por um médico particular em 21 de maio, apontou hematomas, problemas gástricos, além de perda de peso e sintomas de estresse pós-traumáticos.

Vale destacar que isso contabiliza seis dias após o suposto crime. Segundo a reportagem, que não divulgou imagens para preservar a suposta vítima, fotos mostram grandes áreas roxas na pele.

As hipóteses de diagnóstico apontam transtorno misto ansioso e depressivo, mas, também, síndrome dispética (traumatismos superficiais múltiplos e conjunto de sintomas gástricos).

Caso

A mulher, que registrou um B.O. por estupro contra o jogador, em São Paulo, e que veio a público no último sábado, acusa Neymar por suposto assédio em Paris. Ela viajou ao local, no último mês, a convite do próprio atleta.

No boletim de ocorrência ela disse que o jogador estava aparentemente embriagado. Além disso, a mulher afirma que Neymar teria se tornado agressivo após conversarem e trocarem carícias no hotel onde se hospedou. Segundo a denúncia, ele “mediante violência, praticou relação sexual contra a vontade da vítima”.