Operação aprende aeronave, veículos e R$ 1,1 mi em ‘escama de peixe’ em Itumbiara

Um grupo de traficantes foi preso nesta quinta-feira, 1º, suspeito de comandar um esquema interestadual de tráfico de drogas que abastecia Goiás, Triângulo Mineiro e Distrito Federal. Durante a operação deflagrada pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) da Polícia Civil de Itumbiara, no sul goiano, foram apreendidos uma aeronave, três veículos e 17 quilos de cocaína. A droga, conhecida como “escama de peixe”, é avaliada em mais de R$ 1,1 milhão. 

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Entre os presos estão duas mulheres, de 46 e 53 anos, e dois homens, de 38 e 61 anos. Apontado como líder do grupo, o idoso também era responsável por fazer o transporte aéreo da droga, que era pega em Coxim (MS) e trazida até Itumbiara. A aeronave usada no crime se trata de um Paradise, modelo P 01, ano 2012, avaliado em R$ 350 mil.

O traficante, foragido da Justiça de Pernambuco com pena de 32 anos a cumprir, chegou a remover algumas peças do avião para facilitar o transporte de drogas em maior quantidade, assim como a aterrissagem e decolagem em pistas de terra e em locais não preparados. Os equipamentos removidos também foram apreendidos na casa do idoso, em Minas Gerais. 

Prisão em flagrante 

Ao chegar no município goiano, a droga era divida em cargas menores para traficantes do sul goiano, Minas Gerais e DF. O transporte, nesta etapa, era realizado por terra por meio dos veículos apreendidos. Um dos carros, inclusive, contava com compartimento falso sob o painel.

A prisão do quarteto ocorreu no exato momento que ocorria uma negociação envolvendo a droga apreendida, ação que teve como palco o Bairro Novo Horizonte, em Itumbiara. Na sequência, os policiais se deslocaram até Centralina (MG), onde, na casa do piloto (chefe do bando), foram apreendidos documentos e as peças retiradas do avião.

Em seguida, já no Aeroporto Municipal de Itumbiara, a aeronave foi apreendida, bem como documentos que estavam em seu interior e colhidos junto a coordenação do local documentos indicando os vários pousos e decolagens ali realizados.

As investigações, segundo a PC, duraram 11 meses. Os investigados, depois de presos, foram conduzidos à sede da corporação e autuados em flagrante, sendo posteriormente encaminhados à unidade prisional da região.