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Polícia Federal não confirma participação de Marconi Perillo no esquema criminoso envolvendo membros do governo

Foto: Fernando Leite | Jornal Opção

O delegado Charles Gonçalves Lemes, responsável pela investigação da Operação Decantação, confirmou que o ex-governador José Eliton (PSDB) teve pedido de prisão solicitado na segunda fase da investigação. No entanto, o pedido foi negado pela justiça por conta da contemporaneidade, de entraves jurídicos e de Eliton não ser mais governador do Estado.

Em entrevista coletiva, o delegado também alegou que existe materialidade sobre a atuação de um ex-governador como sócio oculto das empresas de fachada usada para desvio de recursos. A PF, no entanto, não confirmou se o sócio em questão seria José Eliton.

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Questionado sobre a participação do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) no esquema, Charles afirmou que não existe essa ligação até o momento, mas nada impede que surjam novos investigados no decorrer da investigação.

Charles também confirma a existência de provas contundentes sobre o uso corriqueiro de aeronave das empresas de fachada pelo então vice-governador e secretário de Segurança Pública, José Eliton. Além disso, Eliton participava de reuniões com a presença do ex-chefe de gabinete de Marconi Perillo e de membros das empresas de fachada, na sede da Secretaria de Segurança Pública.

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Uma audiência de custódia será realizada nesta quinta-feira, às 16h, quando o sigilo da investigações poderá ser retirado e mais informações divulgadas.