Por projeto nacional, Wolmir Amado vê dificuldade de aliança com PSDB
11 abril 2022 às 07h02

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Em Goiás, diferença de palanque para a presidência afasta partidos que ainda podem caminhar juntos em uma frente ampla de oposição
Desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores iniciaram movimentação de aliança com Geraldo Alckmin (PSB) e o Partido Socialista Brasileiro, o escritório goiano tem repetido o caminho. Por aqui, Wolmir Amado (PT), pré-candidato ao governo de Goiás pelo PT, e José Eliton (PSB), também pré-candidato, caminham juntos e dialogam para a formação de uma frente ampla de oposição no Estado. Parte da importância da entrada de Eliton no debate, conforme Wolmir já havia declarado ao Jornal Opção, está na capacidade de penetração que o pessebista tem no partido que deixou, o PSDB. No entanto, a conversa com o ninho tucano não tem mostrado avanços.
“O partido [PSDB] está com outra opção de palanque para a presidência e isso dificulta a relação com o Marconi Perillo”, explica o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Amado. A dificuldade de relação apontada, entretanto, é no sentido de formação de aliança política direta, mas não impede a aproximação. Isso porque, o petista defende a atuação do partido como parte de uma frente ampla de oposição contra o atual governo de Goiás e, tanto PSDB como outros partidos, são bem-vindos nesse objetivo. “Para uma frente ampla, cada um pode estar em seu palanque – nada haver com chapa ou candidatura”, pontua.
Na última quarta-feira, 6, a discussão pela oposição – que também pretende derrotar Jair Bolsonaro (PL) – contou com reunião de Lula e os ex-governadores José Eliton, de Goiás e Geraldo Alckmin (PSB), de São Paulo.