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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação, avançou e chegou a 0.54% em outubro. O número é superior ao de setembro, onde o índice marcou 0,13%. O resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 24.

No acumulado de 12 meses, a taxa é de 4,47%, número acima dos 4,12% observados ainda em setembro.

A meta de inflação para 2024 é de 3%, com intervalo de tolerância de até 4,5%. A inflação oficial do país é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O Banco Central (BC) é a instituição responsável por controlar o poder de compra dos brasileiros.

Segundo os dados do IBGE, a inflação foi puxada por 8 de 9 grupos pesquisados pelo instituto. O setor de maior impacto foi o de habitação, que avançou 1,72%, puxado pelo encarecimento da energia elétrica residencial (+5,29%). Abandeira tarifária vermelha patamar 2 entrou em vigor no início de outubro.

Outro grupo que impactou o número foi o de alimentos e bebidas, que subiu 0,87% no mês. O número foi puxado pela alimentação no domicílio, que aumentou 0,85%.

No mês, o IBGE apontou alta nos preços do ontrafilé (+5,42%), do café moído (+4,58%) e do leite longa vida (+2,00%) no mês. Já cebola (-14,93%), mamão (-11,31%) e batata-inglesa (-6,69%) ficaram mais baratos.

Saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,49% em outubro. Planos de saúde subiram 0,53% por conta de reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por fim, o grupo de transportes apresentou deflação de 0,33% no mês. Passagens aéreas caíram 11,4%, ônibus urbano (-2,49%), trem (-1,59%) e metrô (-1,28%) também apresentaram quedas nos preços.

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