Sindicato discute medidas contra a retaliação da greve dos servidores do MPU em Goiás
10 março 2015 às 09h57
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Paralisados há mais de um mês, servidores do MPU analisam os próximos passos: “Tomaremos as medidas cabíveis”
O Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União (Sinasempu) estuda medidas a serem adotadas, nos próximos dias, contra a retaliação à greve na Procuradoria da República em Goiás.
O diretor nacional do sindicato, Anestor Germano, reuniu-se em assembleia com a categoria na noite da última segunda-feira (9/3), acompanhado do advogado da entidade, Igo Baima.
Na ocasião, o dirigente comprometeu-se a discutir estratégias, a serem inclusive articuladas com outras categorias e instituições. “O objetivo é o fortalecimento do Ministério Público da União com a valorização do quadro de pessoal”, explica ele.
“Disponibilizaremos todo o suporte necessário e o escritório de advocacia para acompanhar de perto toda esta situação constrangedora vivenciada pelos colegas em Goiás. Tomaremos todas as medidas cabíveis conforme a orientação do nosso advogado”, afirma Anestor Germano.
De acordo com ele, as retaliações ao movimento paredista em Goiás refletem no fortalecimento nacional da greve.
Apoio
A retaliação à greve em Goiás gerou indignação nos servidores do Ministério Público da União em todo o País. A categoria está com as atividades paralisadas em 138 unidades do MPU no País pelo fortalecimento da instituição com a valorização do quadro de pessoal. Em Goiás, estão paralisadas as unidades do MPU em Goiânia, Rio Verde, Anápolis e Luziânia.
O entendimento da categoria é de que o Brasil necessita “na atual conjuntura” de que o Ministério Público da União seja institucionalmente forte.