Três meses após crime, polícia mineira ainda busca culpados pelo vazamento do laudo de necropsia de Marília Mendonça

11 julho 2023 às 15h14

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) ainda investiga para descobrir os responsáveis pelo vazamento das fotos do laudo de necropsia da cantora Marília Mendonça, ocorrido em abril deste ano. A informação foi confirmada ao Jornal Opção pela própria instituição.
De acordo com a PCMG, o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil. Ainda conforme a polícia, a apuração encontra-se em seu curso regular, buscando a elucidação do caso para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos.
Em maio, foram executadas diligências de busca e apreensão contra dois indivíduos que são agentes da Polícia Civil. Um dos suspeitos é um inspetor da Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, enquanto o outro é uma funcionária do setor de toxicologia do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte (IML).
Ambos estão sendo investigados pela corregedoria devido à suspeita de vazamento de fotografias relacionadas à necropsia da cantora Marília Mendonça. A informação é do portal G1.
Segundo o que foi apurado, o inspetor suspeito de ter participado do vazamento teria sido detido em flagrante, porém, posteriormente foi liberado e está em liberdade. Conforme relato da Corregedoria-Geral, o vazamento ocorreu no sistema da Polícia Civil de Minas Gerais, e os funcionários envolvidos podem ser sujeitos a sanções disciplinares, incluindo afastamento temporário ou até mesmo a demissão.
Vazamento
No mês de abril, a assessoria da cantora confirmou o vazamento das fotos da necropsia de Marília Mendonça. Conforme informações fornecidas pela PCMG, o sistema de armazenamento de documentos é auditável, permitindo a identificação dos acessos aos mesmos.
Ruth Dias, mãe da cantora, não se manifestou. Entretanto, pediu respeito. “Tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem”, pediu a mãe de Marília, segundo assessoria.
Nota da PCMG
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial.”
“A investigação encontra-se em seu curso regular, buscando a elucidação do caso para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos. A PCMG salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível.”
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