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*Com informações de Gustavo Soares

Durante o evento de transformação do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), na manhã desta segunda-feira, 1°, o secretário Wilson Pollara foi questionado sobre a decisão do Tribunal de Contas do Município (TCM) de afastá-lo do cargo. “Acatarei a decisão”, disse. De acordo com a Prefeitura de Goiânia, na ausência de Pollara quem assume é o secretário executivo Quesede Henrique.

“As decisões não podem ser questionadas, mas acatadas. Eu acato com respeito, inclusive já estou afastado. No entanto, logo mais à tarde, na audiência, tentarei esclarecer o que realmente houve”, frisou. Pollara revelou que o secretário executivo da pasta assumirá a secretária de saúde. Na tarde desta segunda-feira, 1°, às 14h30, o TCM, em sessão plenária, delibera sobre o afastamento do Secretário da Saúde da Prefeitura de Goiânia. A decisão será colegiada durante a sessão, que é aberta ao público.

Pollara ressaltou que o entendimento do TCM é de que emergência é uma coisa e combate à dengue é outra. Sobre a decisão da Justiça que obriga a prefeitura a fazer os repasses para a fundação que administra as maternidades municipais, Pollara destacou que está tudo certo. “Todo o recurso é do SUS, não é mais do tesouro da prefeitura. Será cumprido exatamente como foi solicitado e não haverá mais problemas de repasses de verbas”, garantiu.

Pollara disse ao Jornal Opção que a ampliação da maternidade foi realizada com recursos do próprio Sistema Único de Saúde (SUS) e destacou a emenda do senador Jorge Kajuru possibilitou a compra dos equipamentos.

A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve presente na solenidade. O espaço será dedicado exclusivamente à saúde da mulher. A mudança visa ampliar e qualificar os serviços oferecidos, com foco em manter altos padrões de qualidade e segurança. Segundo o Secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara.

Entenda o caso

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) determinou o afastamento do secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, e também a suspensão da contratação de itens para o Samu. A medida é cautelar e foi concedida a pedido do Ministério Público de Contas (MPC). A decisão foi dada pelo presidente do tribunal, conselheiro Joaquim de Castro.

Na representação, o MPC enfatiza que ficou evidenciado que “houve tentativa de frustrar o controle externo exercido pelo TCMGO através da reabertura de procedimento de contratação emergencial com objetos e justificativas praticamente idênticos” a um processo suspenso em junho.

TCM determina o afastamento do secretário de Saúde, Wilson Pollara, por má fé em contratação para o SAMU